Desço da cama, abro a janela junto com os olhos ainda fechados pra luz. O dia se movimenta rápido me deixando meio atordoada.
Respiro fundo, e penso qual o melhor jeito de começar. No banho, forço o despertar com a tentativa frustrada da meditação do Revigorar e depois de me vestir, vou a procura de uma fruta para melhorar a saúde.
Saio de casa com a garrafa cheia de água e caminho respirando o ar mais puro que uma avenida pode me proporcionar. Espero o farol fechar, paciente, afinal nada vai conseguir parar o relógio, olho uma senhora ao lado, pensando se ela vai conseguir chegar até o outro lado a tempo, tento me focar no futuro, mas chego a única conclusão de que não quero ser igual a ela.
As coisas continuam e vão passando, e com meus passos apressados, esqueço de observar o mundo ao meu redor. Bastante introspectiva estão minhas manhãs, meu mundo interior parece bem maior que o som desse lugar barulhento, não me lembro quantas esquinas atravesso ou quem foi a primeira pessoa que encontrei.
E quando acordo de mim, acho tudo esquisito, sem as cores fortes de antes, e mesmo de óculos ainda não enxergo perfeitamente o fim da rua.
Perdi a chegada. Perdi o rumo.
Até tentei no começo, ser diferente, olhar diferente, mas de novo, me esqueci. Esqueci que estava tentando e virei eu mesma esquecida de tudo.
Meu mantra falhou novamente.
Um comentário:
Maari, tem q ter continuação esse post! Adoreii!
:D
beijoos
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