Me diga algo que eu não sei.
Me envolva e me deixe entorpecida
por sua voz muda
E então, Se esqueça, Se perca e
viva um pouco do meu eu.
Sinta minha pulsação, minha respiração ofegante,
Meu transe.
Me tira de mim, me tira daqui,
Quebre meu passo compassado,
Exploda as minhas rédeas
e me deixe nua sofrendo por nós dois.
Aqui, ainda estou, de corpo e alma
aclamando por seu pêlo
sem montar ilusões nem cortesias
Esperando seu toque,
sem montar ilusões nem cortesias
Esperando seu toque,
seu olhar frio que me convence,
sua mão gélida que me acalma.
E por fim,
Seu poder de roubar, de uma em uma,
todas as partícula de mim
sem que eu sequer consiga questionar o porquê.
sem que eu sequer consiga questionar o porquê.
Porém,
Só não me canse, não me enoje e não me guarde
em um dos seus esconderijos rubros
que não pertenço
E não quero pertencer.
E não quero pertencer.
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