Levemente
Caminhos verdes,
Terra nos dedos,
Cabeça vazia de vento.
Purificado o até os fios
As palavras sopram amenas,
A melodia, fleuma.
O que sobra,
Não é mais de necessidade.
O que resta,
Acomoda-se quente.
O arrepiar dos pêlos é freqüente,
As sensações se reinstalam.
Mora junto aquele morno,
Mas é o passado saindo para longe.
De passo a passo,
Ar rarefeito entra gélido pelo nariz,
E sai queimante pelos poros.
Equilíbrio entre corpo e mente,
Sensação de completude abstrata.
Enquanto o mundo enxerga o inverno,
Aqui dentro voam folhas verdes.
Um comentário:
aai mari fazia tempo que não entrava aqui, você está escrevendo cada dia melhor, continue assim amiga..liberando cada sentimento que está dentro de você dessa forma tão bonita que são suas palavras..
beijos da sua amiga que torce por você e faz qualquer coisa para te ver feliz, a amiga que vai estar sempre presente, mesmo que ausente..
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