Produzindo o máximo de lucro que um ser pensante pode com seu tempo escasso,
a pressão do relógio bate seu ponteiro insistente
rasgando meus ombros cheios de responsabilidades alheias.
Não sei como parar!
Meu cérebro fabricado para consumir tudo que lhe acha belo, reclama que o combustível está abaixo do permitido e começa a fundir outras peças vitais do meu eu,
rasgando meus ombros cheios de responsabilidades alheias.
Não sei como parar!
Meu cérebro fabricado para consumir tudo que lhe acha belo, reclama que o combustível está abaixo do permitido e começa a fundir outras peças vitais do meu eu,
gerando um intenso mau humor.
Minhas buscas então, começam a resumir-se em tudo que não é real nessa bolha mundana em que vivo.
De qualquer forma, tento acelerar minhas passadas,
pois ouvi dizer que a vida é muito curta e
posso perder até o meu próprio fim.
O dinheiro torna-se um medidor de qualidade humana
e quanto maior é minha habilidade de produzi-lo e multiplicá-lo,
menos ilusões e fracassos irei encontrar pelo caminho.
Mas na verdade, pretendo ir embora pra outro lugar!
A idéia de não poder ser completa com a simplicidade,
de ter que ter muito para ser medíocre,
de produzir sem parar e não conseguir parar pra pensar,
Não me deixa viver bem por aqui.
Devo ter nascido em outro mundo!
Me cansa a idéia da minha imagem ser meu cartão de visita e
não quero perder minha poesia aflita por não poder perder tempo.
E por isso, meu estado de ser se tem
Minhas buscas então, começam a resumir-se em tudo que não é real nessa bolha mundana em que vivo.
De qualquer forma, tento acelerar minhas passadas,
pois ouvi dizer que a vida é muito curta e
posso perder até o meu próprio fim.
O dinheiro torna-se um medidor de qualidade humana
e quanto maior é minha habilidade de produzi-lo e multiplicá-lo,
menos ilusões e fracassos irei encontrar pelo caminho.
Mas na verdade, pretendo ir embora pra outro lugar!
A idéia de não poder ser completa com a simplicidade,
de ter que ter muito para ser medíocre,
de produzir sem parar e não conseguir parar pra pensar,
Não me deixa viver bem por aqui.
Devo ter nascido em outro mundo!
Me cansa a idéia da minha imagem ser meu cartão de visita e
não quero perder minha poesia aflita por não poder perder tempo.
E por isso, meu estado de ser se tem
permanentemente exausto e pessimista, afinal,
não pertenço nem ao meu passado inexperiente
e nem ao meu futuro incerto.
Sem tempo, meus segundos se tornam muito mais que inimigos, são como minha sombra que não larga meu pensar
nem quando estou descansando encostada no ponto de ônibus.
e nem ao meu futuro incerto.
Sem tempo, meus segundos se tornam muito mais que inimigos, são como minha sombra que não larga meu pensar
nem quando estou descansando encostada no ponto de ônibus.
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