Sem ComPasso
Quase no fim
Mas ainda emperra.
Segura a alma,
Entristece o semblante,
Amorna o dia.
Parece mais com relógio avesso,
Gira com a demora do minuto,
Cada milésimo passado.
Igual a música que está a acabar,
Insiste na última batida,
Continua inebriando,
Mas deixa cego da próxima nota.
Contrário do som,
Desvaira a beleza,
Bate em descompasso.
Demasiado regressivo,
Segue um transviado alívio,
Frio, esquelético, indócil.
Com outro começo,
Aguarda o alicerce.
Um comentário:
Gostei muito do que você escreve
Trabalho com sua mãe no Externato - sou o professor de História...
Falando na sua mãe, ela tinah razão quanto ao seu talento..
Parabéns
http://aledacosta.blogspot.com/
Alexandre
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