Imagem por Breno Mendonça
Falamos do homem.
Da sua necessidade íntima de fuga do caos.
A cidade impõe seu ritmo.
Preso, o homem se torna apático a velocidade do tempo.
O dia traz segundos corridos de uma rotina frenética e automática.
A noite, assaltada, alimenta a tão angustiante insônia.
Surge a música para resgatar o espírito que ainda pode ser indomável,
A natureza é o lugar de completude.
Simplicidade no estilo de viver,
Puro ar ao respirar sentimentos desordenados,
Singeleza para retirar as pedras do caminho.
A cidade e o campo fazem parte do mesmo homem.
Duas metades que se encaixam e se corroem.
Duas poesias contraditórias e complementares.
Poema de introdução do TCC de Marcos Bonfim e Mariana Bolognese (criado pelos mesmos)