Onde estão minhas palavras?
Atrás de olhos encharcados,
De mãos desajeitadas,
Pernas cansadas.
Evaporadas por sussurros,
Sopro sem voz,
Sem força,
Escondidas de tudo.
E por tempos segue sem perceber,
Acumulando-se,
Cheias de vento e letras sem ordem,
Começa a pesar.
Pesa muito.
Pesa tanto.
Nas costas, no peito
Peso maior que eu...
Peso que só cabe fora de mim!