segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Sem Novo (Inteiro)


Roubaram meu ar
As lagrimas também ficaram presas,

Sem pensar em sentir algo real

Deixei-me feliz por todo o instante.


Habilitei-me de esquecer os desejos,

Pude dizer o alegre e sorrir em demasia,

Cumpri a promessa de ser adequado
Fiquei estagnado no meu subterrâneo.


Com a melancolia de ser mediocremente Eu

Observei com os olhos fadados a decepção
Uma força tão fraca que nem a vitória se valeu graça.


Tentei reforços, mas o escudo não precisou,

O rosto ria sozinho com o dentro cheio de choro
E mais uma vez agradecia a miséria do outro.

Sem voz, o inverno patológico se fixou,

Mas o casco de ser sábio,
Pesa, arde, mas tem de estar.